Tuesday, May 31, 2005

Notícias de Angola


Angola -Malange (Camabatela 1970) Posted by Hello

Malanje, 29/05 - O xadrezista Pedro Gaspar da Baixa de Cassanje sagrou-se sabado campeão provincial de xadrez de Malanje ao totalizar 13 pontos, seguindo-se com menos 2,5 José dos Santos e 3,5 João Rafael, ambos da Firma Ajomal. No encerramento do Campeonato Provincial de Xadrez o presidente da associação, Faria Inácio, mostrou-se satisfeito pelo nível de competição apresentado pelos atletas afirmando que espera uma representação condigna da província nas provas nacionais. Ver aqui.

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Et maintenant?


Foi nomeado para o lugar de primeiro ministro de França, Dominique de Villepin, ex-ministro do do Interior, um dos vencidos do referendo à constituição europeia do passado domingo, que se bateu empenhadamente pelo sim. Ver mais intervenções aqui e aqui.

"A l’inverse, choisir le oui, c’est choisir la fidélité au modèle politique français, à cet équilibre essentiel entre dynamisme économique et protection sociale, entre liberté et solidarité. C’est choisir le renforcement de l’Europe pour mieux résister aux grands vents de la mondialisation. C’est prendre toute notre place dans le monde, avec ce qu’il offre d’opportunités pour un pays imaginatif et volontaire comme le nôtre."

"Oui au succès de l’Europe politique", par Dominique de Villepin - Tribune publiée par Le Monde, samedi 9 avril 2005. Posted by Hello

AR FRESCO


John Atkinson Grimshaw (1836-1893) - Greenock Dock Posted by Hello

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Monday, May 30, 2005

NON 54,86% - OUI 45,14%


Imagino que, se os franceses tivessem seguido o modelo de votação adoptado pela Alemanha, Grécia, Itália, Bélgica, Austria, Eslovénia, Lituania, Hungria e Eslováquia, votando no parlamento em vez de fazer um referendo, estaríamos agora a discutir o "sim" em vez do "não". Terá a votação no parlamento menos legitimidade que a resultante dum referendo? Será o referendo a melhor solução para tomar decisões deste género em democracias representativas? Respostas precisam-se.

Saturday, May 28, 2005

A Partida de Xadrêz da Alice

Do livro "Através do Espelho" de Lewis Carroll - "Aprés avoir tenté d'enseigner les échecs à son petit chat, Alice décide de passer "de l'autre cóté du miroir". Lá, elle accomplit un étrange voyage dans un pays structuré à la façon d'un échiquier, rencontrant de nombreux animaux etonnants et plusieurs personnages extraordinaires. Parmi eux, un roi d'échecs qui se réjouit qu'elle ne puisse voir "personne à cette distance" et une reine qui promet de la confiture "pour chaque lendemain". Aprés toutes sortes d'aventures, Alice finit par atteindre la huitiéme case de l'échiquier et donc devient reine, comme le pion promu au jeu d'échecs véritable."

No livro, Alice é o peão da casa d2 que vai progredindo durante 11 lances, até atingir a oitava fila, onde se promove em rainha e dá xequemate conforme interpretação dos vários trechos associados do livro (créditos a Ivan Carlos Regina em clubedexadrez.com), embora as regras do xadrês não tenham sido integralmente respeitadas, conforme admite o próprio Lewis Carroll.

Posição inicial das peças:

Brancas: Rc6, Dc1, d2, Cf5 e Tf1.
Vermelhas: Re4, De2 e Cg8.

Problema: O Peão Branco (Alice) joga e vence em onze lances:



1. Alice encontra a rainha vermelha.
A rainha vermelha se dirige à quarta casa da torre do rei.
2. Alice atravessa (de comboio) a terceira casa da rainha e chega à quarta (Tweedledum e Tweedledee).
A rainha branca (atrás do xaile) passa à quarta casa do bispo da rainha.
3. Alice encontra a rainha branca (e o xaile).
A rainha branca passa à quinta casa do bispo da rainha (transforma-se em ovelha).
4. Alice entra na quinta casa (loja, rio, loja) da rainha.
A rainha branca passa à oitava casa do bispo do rei (deixa o ovo na prateleira).
5. Alice passa à sexta casa da rainha (Humpty Dumpty).
A rainha branca passa à oitava casa do bispo da rainha (fugindo do cavaleiro vermelho).
6. Alice passa à sétima casa (floresta).
O cavaleiro vermelho passa à segunda casa do rei (xeque).
7. O cavaleiro branco toma o cavaleiro vermelho.
O cavaleiro branco passa à quinta casa do bispo do rei.
8. Alice passa à oitava casa da rainha (coroação).
A rainha vermelha passa à casa do rei (exame).
9. Alice torna-se rainha.
As rainhas rocam.
10. Alice roca (banquete).
A rainha branca passa à sexta casa da torre da rainha (sopa).
11. Alice toma a rainha e vence.

A solução proposta pelo Ivan pode ser vista aqui.

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Friday, May 27, 2005

"Dave, my mind is going. I can feel it,"


"We can't confirm this, but there is a rumour that if Hydra begins to lose a match it will attempt to unnerve its opponent by uttering the words "Dave, my mind is going. I can feel it," in a spooky 'HAL from 2001' voice."
Se isto fôr mesmo verdade, o programa de xadrêz Hydra, será quase imbatível. Ver resto do artigo aqui e aqui .
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Critérios do Sapo II

Ops! Espero que não tenha sido por minha causa.
Verifico que o blogue "Blogue Aperta o Cinto" deixou de constar das sugestões do portal Sapo e se calhar é mesmo assim. Foi apenas uma questão de interesse momentâneo, relacionado com a necessidade de recolher e publicitar as opiniões a quente de populares e anónimos e talvez, quem sabe, influenciados pelo nome sugestivo do blogue. Assim fico mais descansado.

AR FRESCO


John Atkinson Grimshaw (1836-1893) - Autumn Morning. Posted by Hello

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Tony Melendez - Exemplo de determinação e coragem

Conheci esta história recentemente através de um amigo, que provávelmente já é conhecida por muitos. No entanto, dado o seu grande valor como exemplo de vida, arrisco a divulgá-la de novo. Sendo capaz de lutar contra as adversidades que a vida lhe colocou, sem queixume e com grande determinação, este homem demonstra uma enorme força interior que só pode merecer a nossa admiração e é estímulo para uma reflexão profunda sobre o nosso dia a dia e sobre a importância relativa das coisas.
PS: O tempo de download do video é grande, mas o valor da mensagem compensa.

Thursday, May 26, 2005

Medina Carreira e a aspirina

Medina Carreira acabou há pouco de dar uma entrevista à SIC Notícias, cheia de lucidez e de uma enorme simplicidade, comparando as medidas do governo a uma aspirina, em linha com o artigo que escreveu no Público. Tanto esta entrevista como o artigo em causa são uma referência para todos os portugueses que querem perceber o estado real da situação portuguesa. Sobre a subida do IVA, ver aqui a sua opinião.

Como o seu artigo arrasador, “a verdade não mora aqui”, publicado no Público de 01 de Fevereiro já não está disponível no site, decidi anexar o texto integral abaixo, porque vale pena.

A Verdade Não Mora Aqui, por MEDINA CARREIRA,Público 01 de Fevereiro de 2005
"Cada vez mais vejo gente que sabe quem não quer, mas não sabe quem quer. Ou antes, não quer nenhum."
(António Barreto, PÚBLICO, 23.01.05)
1. Teremos em breve eleições legislativas. As terceiras desde 1999. E é improvável que, em Fevereiro de 2005, se encontre uma solução política adequada para enfrentar a nossa gravíssima crise. O Estado é inoperante, insustentavelmente sobredimensionado, está em crescente desqualificação e perdeu poderes decisivos de intervenção económica (monetário, cambial, alfandegário e orçamental). A economia fragilizou-se no último quarto de século, só reagindo, ocasionalmente, com o impulso de ocorrências externas, muito favoráveis. O peso da despesa pública levará, em poucos anos, ao colapso financeiro do Estado, com pesadas consequências para todos mas, em especial, para mais de 4,5 milhões de indivíduos dele directamente dependentes(1). Ninguém, revelou, na política activa actual, discernimento, aptidão e credibilidade para tranquilizar o País e vencer uma tal crise. Com o "anonimato" dos candidatos a deputados, generalizou-se a promoção do demérito; os principais partidos políticos são hoje a melhor e a mais procurada agência de empregos para uma certa "mão-de-obra"; a ilimitação dos mandatos favorece a inércia e a rotina; o exclusivo partidário da apresentação de candidaturas visa a obediência e a hipocrisia política (2); a opacidade do financiamento dos partidos estimula a corrupção. O sistema semi-presidencial que vigora mostra-se inconsequente: o Presidente da República medita, reúne, exorta, insiste e é muito aplaudido, mas nada acontece. Os governos são escolhidos a partir de programas eleitorais irrealistas e demagógicos; enfraquecidos pelo inevitável incumprimento das promessas, são diariamente fustigados, julgados e condenados no primeiro acto eleitoral que aconteça. O Parlamento, com gente a mais e que nada representa, é palavroso e inconsistente, e vai degradando a imagem da democracia. Os problemas do País acumulam-se e agravam-se, e o tempo útil das soluções está a esgotar-se. Nos anos 20 e 30 do século passado, na Europa, este tipo de democracia atraía os ditadores. No início do século XXI, mantém o atraso e conduz à pobreza.
2. Só uma mirífica e muito rápida aceleração do crescimento económico poderia evitar-nos o tombo que já está à vista. Porém, a nossa capacidade competitiva não melhora; os "motores" da Europa não arrancam; do alargamento e das deslocalizações virá mais desemprego; o preço do petróleo será alto; os juros subirão, mais mês, menos mês; o câmbio euro/dólar aumenta com os défices dos Estados Unidos; a China está aí à porta, pronta a entrar livremente, com consequências preocupantes; o investimento estrangeiro não encontra aqui factores suficientes de atracção. Por isso, e por agora, nada prenuncia o fim da estagnação. De resto, a análise do nosso comportamento económico, pelo menos desde 1980, revela uma desoladora incapacidade: com excepção de dois períodos muito favoráveis (num total de dez anos), a taxa média de crescimento anual e real quedou-se pelos 0,6 por cento (3). Nos anos 80, valeu-nos sobretudo o preço do crude que desceu fortemente; nos anos 90, foi a entrada para o euro e a consequente baixa dos juros, que expandiu e generalizou o endividamento dos agentes económicos, e fez "explodir" a procura interna. O que vale, afinal, a economia portuguesa, sem "choques" externos positivos?
3. Dispersos na nossa sociedade, temos 4,5 milhões de indivíduos que integram uma espécie de "Partido do Estado". Têm em comum a dependência directa do Orçamento e representavam, em 2003: 43 por cento da população residente; 56 por cento do eleitorado; 62 por cento da população com mais de 24 anos de idade. Pensionistas e subsidiados (mais de 3,8 milhões), equivaliam a 70 por cento da população activa. Este "Partido do Estado" absorvia 70 por cento dos impostos cobrados (1980); atinge agora os 85 por cento (2003). O pessoal político dos principais partidos "invade" progressivamente o Estado e pretende mais funcionários, mais pensionistas, mais subsídios e mais subsidiados, porque aí pode angariar mais votos. Os que ainda estão fora do "Partido do Estado" constituem uma minoria cada vez mais desiludida, reduzida e silenciada, e menos influente. Adormecido e enganado, Portugal trilha o caminho para o desastre financeiro do Estado e para uma pobreza mais generalizada dos portugueses. Ninguém nos acode.
4. Os resultados das políticas orçamentais de 2002 e de 2003, da ministra Ferreira Leite, já estão estimados (A economia portuguesa, Junho de 2004-MF/DGEP): entre 2000 e 2003, o peso no produto das despesas com o "pessoal", com o "consumo intermédio" e com os "juros", diminuiu globalmente um ponto percentual.(4); e aumentou nas "prestações sociais", nos "subsídios" às empresas e em "outras despesas correntes", no equivalente a 3,5 pontos percentuais.(5). As "prestações sociais" subiram ao ritmo anual médio e real de 7,5 por cento. Globalmente, "pessoal" e "social", absorviam 79 por cento dos impostos cobrados (2000), 85 em 2003. Os números "falam" por Manuela Ferreira Leite, que só não conteve o que não era possível. Anuncia-se o inevitável ocaso do Estado-providência. A crise que atravessamos é, sem dúvida, a mais difícil e virá a ser a mais longa desde há muitas décadas: é a primeira que só venceremos com autênticas e impopulares reformas estruturais, para cuja realização nos temos mostrado incapazes; encontra-nos impreparados para suportar os "choques" externos desfavoráveis, mais sensíveis nas economias abertas e frágeis, e o "envelhecimento demográfico"; o Estado, na Zona Euro, perdeu os instrumentos de intervenção económica e, o que poderia restar-nos - a política orçamental -, está "bloqueado" pelos desatinos financeiros dos anos 90. Desde há muito que não enfrentávamos exigências e condicionantes tão fortes.
5. Perante tudo isto, as evasivas nada resolverão. Não basta afirmar que a "democracia" tem sempre soluções alternativas; hoje não vislumbramos nenhuma à altura da crise. Não é suficiente a detenção de uma "maioria absoluta", se não for acompanhada de capacidade para executar um programa realista e impopular. A proclamação de "objectivos" ambiciosos, mas inviáveis, não conquista eleitorados, gasto como se encontra o método, com trinta anos de uso imoderado. As mensagens de "optimismo" não bem fundado criam suspeitas sérias de incompetência ou são simples embustes. O enunciado das soluções de longo prazo - mesmo quando bem intencionadas, adequadas e realizáveis - nada adianta se os governos, ao cabo de um ou dois anos, estão "destruídos"; nunca se chega a promover o longo prazo, porque se capitula no curto prazo. Quatro governos em cinco anos não deixam ilusões. Sem "verdade", são bem prováveis mais legislaturas incompletas.
6. A avaliação do mérito das propostas eleitorais dos partidos que poderão formar Governo pressuporia a apresentação pelos mesmos, bem antes das eleições, de uma caracterização rigorosa e quantificada da nossa situação económica e financeira e da sua previsível evolução nos próximos cinco e dez anos. E ainda a resposta, nomeadamente, às seguintes questões:
1.º) Que medidas propõem para conferir mais eficácia ao sistema político, para aperfeiçoar o sistema eleitoral, limitar os mandatos, incompatibilizar funções, modificar o regime imoral das reformas do pessoal político, reduzir o número de deputados, remunerar adequadamente os governantes e um número indispensável de deputados competentes, e financiar os partidos?
2.º) Como projectam promover uma maior qualificação dos estudantes e dos trabalhadores, pela via da exigência, do rigor e da disciplina, e não pela estafada expansão dos gastos para contentar as "corporações"? (6)
3.º) Como, no imediato e no médio prazo, estimularão o crescimento económico, considerando que se fosse pela forte aceleração da "procura interna", ela só se sustentaria à custa de volumosos financiamentos externos?
4.º) Como prevêem a criação maciça de emprego, fora do Estado, e como financiarão as medidas necessárias para o efeito?
5.º) Em que sectores ou rubricas promoverão a baixa do peso no produto das "despesas públicas correntes", considerando a evolução acelerada das "prestações sociais"?
6.º) Que efeitos financeiros globais aguardam com as reformas dos funcionários, que passarão a receber como aposentados, entrando como seus substitutos outros que receberão como funcionários?
7.º) Que medidas irão adoptar, e em que prazo, para que o peso dos gastos com o "pessoal público" diminua de 15 por cento para 11 por cento do PIB (média da UE/15)? (7)
8.º) Como se propõem assegurar o financiamento futuro das "prestações sociais" - o Estado-providência -, que aumentaram de 14 para 17 por cento do PIB entre 2000 e 2003 e cujo acréscimo absorveu, só por si, 90 por cento do aumento verificado das arrecadações fiscais? (8)
9.º) Quais os valores admitidos para os aumentos salariais, os das pensões e os dos subsídios (mais 10 euros por cada indivíduo e por mês, equivalem a um total de 630 milhões de euros anuais, isto é, a 0,5 por cento do PIB em 2005)? (9)
10.º) Qual o limite máximo admitido para o défice público (8 por cento, 10 por cento, 12 por cento), tendo em conta que, sem receitas extraordinárias, ele já se situa à volta dos 5 por cento do PIB?
11.º) Aceitando, assim, maiores défices haverá uma aceleração do peso do endividamento público e dos seus custos financeiros futuros: como conciliar isto com o aumento dos encargos decorrentes do "envelhecimento demográfico"?
12.º) Que conjunto de medidas legislativas, administrativas e judiciais, propõem para uma eficaz acção contra a evasão e a fraude fiscais?
7. É cada vez maior o número de portugueses que não acredita na generalidade dos políticos, nem na capacidade das instituições vigentes, nem nas promessas que lhes são feitas, nem no futuro do País. O próximo acto eleitoral de 20 de Fevereiro teria sido uma boa oportunidade para dizer toda a "verdade" e justificar todas as "exigências". Porque, durante alguns anos, não se sabe quantos, teremos mais esforço que laxismo, mais contribuições que benesses, mais deveres que direitos e mais dúvidas que certezas. Terá de reconstruir-se tudo a partir de quase nada. Entretanto, muitos terão pago um preço imerecido.
Notas:
(1). Cerca de 730 000 funcionários públicos; 2 591 000 pensionistas da Segurança Social; 477 000 reformados e pensionistas da Caixa Geral de Aposentações; 307 000 beneficiários do subsídio de desemprego; 351 000 beneficiários do RMI. Com os familiares próximos poderão ser uns 6 milhões de indivíduos, numa população de 10 milhões.
(2). "Os bons não querem ir para lá, e os maus querem porque aquilo é um emprego fácil". "As direcções partidárias gostam de deputados amigos ou gente que não chateie" (Vicente Jorge Silva, Grande Reportagem, 22.01.05). Já pressentíamos o que agora é confirmado por quem saiu há semanas da Assembleia.
(3). Entre 1985 e 1991, taxa anual de 5,5 por cento; entre 1995 e 2000, taxa de 3,8 por cento. Nos restantes catorze anos, à taxa anual de 0,6 por cento.
(4). Consumo intermédio: -0,6 pp.; juros: -0,3 pp.; pessoal: -0,1 pp.
(5). Prestações sociais: +3,0 pp.; subsídios às empresas: +0,4 pp.; outras despesas correntes: +0,1 pp. O subsídio de desemprego contribuiu com +0,5 pp (2000 a 2003).
(6). Em 2002 só na Turquia e no México as percentagens da população com o 2º ciclo eram mais baixas do que em Portugal (OCDE - Regards sur l'éducation, 2004); entre os adultos, só no México os indicadores são mais desfavoráveis que os nossos.
(7). Com um crescimento económico à taxa média anual de 2,2 por cento (1990-2003), a diminuição dos custos com o "pessoal" para 13 por cento do PIB (2008) e 11 por cento (2012) e o aumento das "prestações sociais" à taxa anual de 7,5 por cento (2000-2003), as "despesas correntes primárias" atingiriam os 43 por cento (2008) e os 47 por cento do PIB (2012), níveis insusceptíveis de financiamento fiscal. Neste quadro hipotético, a estabilização das "despesas correntes primárias" ao nível dos 40 por cento pressuporia uma década de crescimento económico à taxa média de 4 por cento.
(8). As arrecadações fiscais cresceram 6,8 mil milhões de euros e as "prestações sociais" 6,1 mil milhões.
(9). Valor correspondente a 4 500 000 x 10 x 14 = 630 000 000

Hydra - The Latest Chess Program


Chrilly Donninger (right), designer of the computer chess program Hydra, chats with U.K. chess grand master Michael Adams at a press conference in London on Tuesday. In June, Adams will play a six-match chess tournament against Hydra for a $150,000 prize. More about Hydra latest chess supercomputer, here.
Creditos para: John D. McHugh/AFP/Getty Images Posted by Hello

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Critérios do Sapo

Confesso que tenho curiosidade em conhecer os critérios do portal Sapo, que o teriam levam a publicitar e linkar na sua página e com destaque máximo, o blogue "Blogue Aperta o Cinto" e não outro.

Tuesday, May 24, 2005

AR FRESCO


MACRO - Tenho uma fotógrafa em casa e não sabia. Posted by Hello

ANTÓNIO GUTERRES


A nomeação de António Guterres para Alto Comissário da ONU para os Refugiados é uma boa notícia e prestigia Portugal. Penso que terá o cuidado de não adiar soluções como no passado recente e que se manterá até ao fim do mandato.

O Tabuleiro de Xadrêz

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Durante alguns minutos, Alice ficou a olhar para o campo sem dizer uma palavra, e era um campo bem estranho, lá isso era. Havia uma série de pequenos regatos que o atravessavam de um lado a outro; e o terreno que ficava entre eles estava dividido em quadrados por uma série de pequenas sebes verdes, que iam de um regato ao outro.
-Olha, tem exactamente o traçado de um grande tabuleiro de xadrez! Disse Alice.
- Devia haver umas peças a andarem por aí, num lado qualquer... e é que há mesmo! Acrescentou, toda encantada; e com a excitação, o coração começou a bater-lhe com mais força à medida que falava:
- É um grande jogo de xadrêz que está a ser jogado... em todo o mundo... se isto se pode chamar de mundo, não é?....

Do livro “Através do Espelho” de Charles Lutwidge Dogson, matemático e escritor de Cheshire, UK (1832-1898), conhecido pelo pseudónimo Lewis Carrol, autor da obra gémea “Aventuras de Alice no País da Maravilhas”, ambas escritas sob inspiração de Alice Liddell, de apenas 10 anos de idade, filha do deão da Christ Church, por quem nutria uma paixão platónica.

Segundo consta, a pedofilia de Carroll nunca chegou a vias de facto e ficou registada em inúmeras fotografias de nú infantil que ele fez durante a sua vida. É interessante referir também que Charles Lutwidge Dogson foi, durante décadas, diácono da Igreja Anglicana e que isto tudo se passou numa época vitoriana, com a rigidez moral (e também falsa hipocrisia) que a caracterizava. Como os tempos mudaram.

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Monday, May 23, 2005

Referendo da Constituição Europeia

Para tomar uma decisão em consciência no próximo referendo sobre a Constituição Europeia, e antes de se embrenhar na leitura do manancial de argumentos disponíveis na imprensa e blogosfera, a favor do sim e a favor do não, correndo o risco de ficar ainda mais baralhado, porque não ver o texto do projecto em causa (em português) e pensar pela sua cabeça?

Saturday, May 21, 2005

AR FRESCO


Antonov - Still life with gun. Posted by Hello

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Visita obrigatória

Por indicação do Abrupto visitei um blogue muito interessante sobre a bela cidade do Porto, com excelentes fotos e que recomendo a leitura: Cidade Surpreendente.

Kasparov - Mais um passo em frente


O ex-campeão do mundo de xadrêz, actual presidente do Committee - 2008 (organização de oposição russa) , Garry Kasparov, anunciou que vai criar uma "Frente Civil Unida" para preservar a democracia eleitoral na Russia. O objectivo é preservar o direito dos russos em eleger um governo responsável, quer nas eleições presidenciais quer para o parlamento. Para ver a noticia completa, clique aqui. Posted by Hello

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Friday, May 20, 2005

AR FRESCO


Antonov - Ocean View. Posted by Hello

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Homem Piano

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Penso que já descobri a identidade do Homem Piano. Chama-se Giambattista Bodoni (Yambo). Ver aqui e aqui.

Duas horas muito bem passadas. Recomendo. Posted by Hello

Wednesday, May 18, 2005

Manual de Etiqueta para Espectadores de Xadrêz

Se decidiu ir assistir a torneio de xadrêz, preste bem atenção à maneira como se comporta.
Silêncio!
O mais importante de tudo quando se observa um jogo de xadrêz é manter o ruido baixo. As pessoas que está a observar estão muito concentradas e a última coisa que elas querem é que alguém da assistência grite o lance seguinte e perturbe o seu alto grau de concentração. Nos torneios de alto nível, nomeadamente na final, é usual os jogadores ficarem protegidos por uma cabine à prova de som o que permite alguma liberdade para comentários em voz baixa.
Tenha cuidado ao mover-se!
Óbviamente, um dos primeiros aspectos a ter em atenção em condições de espaço reduzido, como é normal em torneios de clubes ou nacionais, é ver por onde circula e onde pára para observar as partidas. Não deve colocar-se demasiado perto dos jogadores nem nas suas costas, para evitar perturbá-los e muito menos deve andar de mesa em mesa sem prestar atenção ao espaço e poder assim derrubar alguma peça de qualquer tabuleiro.
Não tire fotografias!
Definitivamente não. Mesmo a imprensa oficial não é autorizada a tirar fotos durante os primeiros 10 minutos do torneio e normalmente os fotógrafos são mais tolerados do que aceites.

Para ler mais sobre a Etiqueta para Espectadores de Xadrêz, ver aqui.

Who Can Comment? Anyone.

Só hoje descobri que não tinha configurado a caixa de comentários de modo a permitir os comentários de anónimos, o que foi de imediato corrigido. Venham então os comentários.

Tuesday, May 17, 2005

Le Jouer d'Echecs - Stefan Zweig (1881-1942)

"Avant de quitter la vie de ma propre volonté et avec lucidité, j'éprouve le besoin de remplir un dernier devoir : adresser de profonds remerciements au Brésil, ce merveilleux pays qui m'a procuré, ainsi qu'à mon travail, un repos si amical et si hospitalier. De jour en jour, j'ai appris à l'aimer davantage et nulle part ailleurs je n'aurais préféré édifier une nouvelle existence, maintenant que le monde de mon langage a disparu pour moi et que ma patrie spirituelle, l'Europe, s'est détruite elle-même.
Mais, à soixante ans passés il faudrait avoir des forces particulières pour recommencer sa vie de fond en comble. Et les miennes sont épuisées par les longues années d'errance. Aussi, je pense qu'il vaut mieux mettre fin à temps, et la tête haute, à une existence où le travail intellectuel a toujours été la joie le plus pure et la liberté individuelle le bien suprême de ce monde.
Je salue tous mes amis. Puissent-ils voir encore l'aurore après la longue nuit ! Moi je suis trop impatient, je pars avant eux."Stefan Zweig, Pétropolis, 22-2-42


O seu livro "Le Jouer d'Echecs", escrito em 1931, foi apenas publicado um ano após o seu suicídio em 1942 em Pétropolis, Brasil (ver a sua mensagem acima).
Neste livro, um prisioneiro a quem os nazis pretendiam extrair informações, submetendo-o a prolongadas provações, dedica-se ao estudo do jogo do xadrêz para conseguir resistir e acaba por se tornar um eximio jogador, desenvolvendo a capacidade de jogar partidas onde imaginava os lances de ambos os contendores. Após recuperar a liberdade, não consegue suportar a lentidão das partidas e o tempo de espera pelo lance do adversário, o que o exaspera e o faz cometer erros pela sobreposição mental de imagens da realidade e do tabuleiro. Da leitura desta novela, fica a ideia que o intenso e excessivo esforço mental efectuado no jogo do xadrêz, pode provocar distorções psicológicas irreversíveis que mais tarde terão impacto no comportamento individual perante o tabuleiro da vida real.

Ver mais sobre a vida, biografia e obra de Stefan Zweig, aqui e aqui.

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Monday, May 16, 2005

HAL and Artificial Intelligence

2001: A Space Odyssey is one of those truly visionary movies that sticks with us because it was bold, challenging, and provided a stereotype of everything that could go wrong with a computer: HAL.

Read the full article by Jason Ohler at Teachlearning.com.

Saturday, May 14, 2005

Novas leis da FIDE

A partir de 1 de Julho 2005, vai ser proibido escrever antecipadamente o lance, eliminando-se assim a hipótese de confundir o adversário, fazendo-o pensar numa dada direcção e depois fazer um lance completamente diferente e corrigir o registo da partida. Com as novas leis da FIDE, apenas se poderá escrever o lance antecipadamente em caso de reclamação de empate, de acordo com os artigos 9.2 ou 9.3.

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Computadores que jogam como humanos

A Numenta está a desenvolver uma plataforma de software chamada Hierarchical Temporal Memory (HTM) e propõe-se criar computadores que pensem como humanos e inspirem novos avanços na inteligência artificial.

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Friday, May 13, 2005

AR FRESCO


Antonov - Fruits. Posted by Hello

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AR FRESCO


Antonov - Flower of the Kings Posted by Hello

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Thursday, May 12, 2005

274º Aniversário do Aqueduto das Águas Livres

Em 12 de Maio de 1731, foi autorizada, por alvará régio de D. João V, a construção do Aqueduto das Águas Livres. Em 1748, a infra-estrutura de 35 arcos entra em funcionamento, abastecendo de água a cidade de Lisboa. A extensão do Aqueduto, incluindo todos os seus ramais é de 58.135 metros. Em 1967, o Aqueduto deixou de funcionar. Fonte: Museu da Água

Para além de ter proporcionado durante o dia de hoje uma visita guiada grátis ao Aqueduto, o Museu da Água ofereceu uma cópia impressa em tela, do alvará de 1748. Eu fui um dos felizes contemplados.

Outras actividades programadas são: Noite dos Museus -14 de Maio- Com o visionamento do pôr-do-sol (às 21:00) no Aqueduto e observação de animais no Parque de Monsanto e Dia Internacional dos Museus - 18 Maio - Passeio pela rua da sétima colina até ao jardim do Principe Real, passando pelo Aqueduto.

Apareça, não fique em casa.

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Comemora hoje 274 anos


Lisboa - Aqueduto das Águas Livres (hoje) Posted by Hello

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Comemora hoje 274 anos


Lisboa - Aqueduto das Águas Livres (hoje) Posted by Hello

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“The Luzhin’s Defense”, Nabokov -1930

Famoso pelo seu livro “Lolita” que escandalizou a América em 1950, devido ao tema da obsessão pedófila, Vladimir Nabokov (1899-1977) publicou 18 livros, incluindo poesia, peças de teatro, curtas histórias e não ficção. Nabokov, para além de várias actividades tais como jogador de ténis e de futebol, foi também um grande coleccionador de borboletas e um compositor de problemas de xadrês.

No livro “The Luzhin’s Defense” de 1930, relata a vida de um mestre de xadrês (Luzhin), que ganha a vida andando de cidade em cidade e por vários países a participar em torneios, fazendo partidas simultâneas e jogando blind chess. A sua crescente obsessão pelo xadrês, como refúgio para a sua ansiedade diária, leva-o a um comportamento cada vez mais mecânico e fechado e a um afastamento gradual da realidade do dia a dia.

O clique fatal que o faz passar definitivamente para o estado de demência dá-se quando, ao fim de um intenso estudo de preparação para refutar o gambito Latvian (segundo alguns comentadores) que julgava iria ser utilizado pelo futuro adversário Turati, este último decide, no início da partida, não jogar esta abertura. Acabará por não terminar a partida.

“Suddenly, something occurred outside his being, a scorching pain - and he let out a loud cry, shaking his hand stung by the flame of a match, which he had lit and forgotten to apply to his cigarette. The pain immediately passed, but in the fiery gap he had seen something unbearably awesome, the full horror of the abysmal depths of chess. He glanced at the chessboard and his brain wilted from hitherto unprecedented weariness. But the chessmen were pitiless, they held and absorbed him. There was horror in this, but in this also was the sole harmony, for what else exists in the world besides chess?"

Vítima da obsessão ou abismo do xadrês, acaba por se suicidar atirando-se de uma janela de um apartamento em Berlim.

Este livro deu origem ao filme “The Luzhin Defence” dirigido por Marleen Gorris em 2000.

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Tuesday, May 10, 2005

How Chess Computers Work

Um artigo fascinante sobre o funcionamento dos computadores no jogo do xadrês. Um computador não "joga" nem "pensa" tal como uma pessoa o faz. Um computador a jogar xadrês "calcula" as variantes e determina o valor final de cada posição, através de uma série de fórmulas e de um "algoritmo de mínimo e máximo" apropriado, o que lhe permite escolher o melhor lance em cada situação.
Como Marshall Brain diz: "If you were to fully develop the entire tree for all possible chess moves, the total number of board positions is about 1, 000, 000, 000, 000, 000,000, 000, 000, 000, 000, 000, 000, 000, 000, 000, 000, 000, 000, 000, 000, 000, 000, 000, 000, 000, 000, 000, 000, 000, 000, 000, 000, 000, 000, 000, 000, 000, 000, 000, 000, or 10 raised to 120, give or take a few. That's a very big number. For example, there have only been 10 raised to 26 nanoseconds since the Big Bang. There are thought to be only 10 raised to 75 atoms in the entire universe. When you consider that the Milky Way galaxy contains billions of suns, and there are billions of galaxies, you can see that that's a whole lot of atoms. That number is dwarfed by the number of possible chess moves. Chess is a pretty intricate game! No computer is ever going to calculate the entire tree. What a chess computer tries to do is generate the board-position tree five or 10 or 20 moves into the future."
Outro artigo interessante de Ken Thompson sobre xadrês em computadores e Unix.

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OS SAPATOS DE MIA COUTO

O escritor moçambicano, também licenciado em Medicina e Biologia, fez uma oração de sapiência, em 7 de Março, na abertura do ano lectivo do Instituto Superior de Ciências e Tecnologia de Moçambique. Excertos desta oração foram publicados no Courrier Internacional, nº. 0, de 2 de Abril. Destacamos, Os Sete Sapatos Sujos:
"Não podemos entrar na modernidade com o actual fardo de preconceitos. À porta da modernidade precisamos de nos descalçar. Eu contei Sete Sapatos Sujos que necessitamos deixar na soleira da porta dos tempos novos. Haverá muitos. Mas eu tinha que escolher e sete é um número mágico:
- Primeiro Sapato - A ideia de que os culpados são sempre os outros;
- Segundo Sapato - A ideia de que o sucesso não nasce do trabalho;
- Terceiro Sapato - O preconceito de que quem critica é um inimigo;
- Quarto Sapato - A ideia de que mudar as palavras muda a realidade;
- Quinto Sapato - A vergonha de ser pobre e o culto das aparências;
- Sexto Sapato - A passividade perante a injustiça;
- Sétimo Sapato - A ideia de que, para sermos modernos, temos de imitar os outros.

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Monday, May 09, 2005

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Sunday, May 08, 2005

40º Memorial Capablanca, em Cuba

O 40º Memorial José Raul Capablanca, está a decorrer em Havana, no complexo hoteleiro Havana's Neptuno-Triton, de 5 a 19 de Maio 2005, com a participação de vários jogadores de elite: 1- Ivanchuk, Vasily g UKR 2739; 2- Bruzón, Lázaro g CUB 2669; 3- Domínguez, Leinier g CUB 2658; 4- Jobava, Baadur g GEO 2637; 5- Delgado, Neurys g CUB 2567; 6- Nogueiras, Jesús g CUB 2533 e 7- Arencibia, Walter g CUB 2530 .

Para mais informação e ver as partidas on-line, consultar o site oficial : http://www.inder.co.cu/capablanca/

José Raul Capablanca y Graupera , um prodígio do xadrês, sendo considerado por alguns o Mozart do xadrês, foi várias vezes campeão mundial entre 1921 e 1927. Nasceu a 19 de Novembro de 1888 em Cuba e faleceu a 8 Março 1942, devido a graves problemas circulatórios e elevada pressão arterial, após ter sofrido um colapso cardiaco no dia anterior, quando disputava uma sessão de partidas rápidas de xadrês no Manhattan Chess Club de Nova York.

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Friday, May 06, 2005

AR PURO (2 anos)


Bierstadt - Yosomite Valley, California.
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Bierstadt - Looking up the Yosomite Valley.
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Bierstadt - The Oregon Trail, 1869
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