Para evitar mal entendidos, como penso possa ter ocorrido, ao ler um comentário anónimo colocado sobre o meu post de 26/07/07, que refere estar o mesmo texto em
análise jurídica, esclareço que em nenhum momento afirmei ter havido qualquer ilegalidade no processo de reforma de que fui protagonista juntamente com outros colegas, apesar do modo "singular" como ocorreu. Tenho a certeza que todas as partes envolvidas cumpriram com os procedimentos em vigor, como não podia deixar de ser.
O que me chocou e continua a chocar é o facto da regulamentação geral, que se supõe ser rigorosa e igual para todos, permitir que dois professores com doenças graves vejam negada a sua reforma por invalidez pela CGA, enquanto noutros casos estes processos sejam tratados de forma mais aligeirada. Uma lei que permite tal disparidade de critérios entre as várias juntas médicas nacionais não é certamente um lei justa e equilibrada, podendo dar origem a situações de grande injustiça, como foi reconhecido por todos, inclusivé pelo Governo.