Juntas Médicas
Depois de mais esta notícia, vale a pena ler a carta de Artur Silva, dirigida ao Director da Caixa Geral de Aposentações (e esta também). Enquanto isto, acontecem situações de facilitismo em que as juntas médicas funcionam, como parece ter sido o caso, como se fossem executoras das instruções das Direcções de Pessoal que pretendem reduzir o número de efectivos, tal como aconteceu recentemente na PT, onde fui um dos "felizardos".
6 Comments:
Tinha ouvido falar da excelente pessoa que era o "Engº José Santos". Agora, um outro amigo sugeriu que fosse ler este artigo que está a gerar tanta polémica e, consta que já está para análise jurídica. Foi uma maneira de conhecer o interessante sítio "Fotografia e Xadrez", mas o negativo do artigo não me possibilita dar-lhe os parabéns .
Se fosse feito uma junta médica de revisão (usando o exemplo da CGA) mais de 95% dos reformados por invalidez teriam de regressar ao trabalho ... Eu reformei-me aos 57 anos tal e qual como o JFS descreve no seu post e só espero que tudo se mantenha como está.
Carlos Abrantes
Aveiro
Há centenas ou milhares reformados nas mesmas condições. Eu reformei-me da TAP aos 52 anos, através de uma junta médica "amiga"..
João Dias
Leiam a lei e vejam se alguém poderia ser reformado com as facilidades que actualmente se dão. Espero que quando chegar a minha vez tudo se mantenha como está.
Rui Vilar
Porto
Obrigado pelos comentários. Apenas pretendi chamar a atenção para a falta de uniformidade dos critérios das juntas médicas e as injustiças que provocam. Acredito que possam haver "influências externas", para haver mais ou menos rigor no resultado final das juntas médicas, o que terá já levado o Governo a rever a lei para tentar resolver este problema.
JFS
Caros,
Agradeço que não me mandem mais comentários sobre o tema, pois não responderei. A minha posição é a que está expressa no meu post de 15 Agosto (que reproduzo abaixo) e não quero alimentar mais especulações sobre o assunto, que para mim está encerrado.
JFS
----------- inicio citação
Para evitar mal entendidos, como penso possa ter ocorrido, ao ler um comentário colocado no meu post de 26/07/07, que refere estar o mesmo texto em análise jurídica, esclareço que em nenhum momento afirmei ter havido qualquer ilegalidade no processo de reforma de que fui protagonista juntamente com outros colegas, apesar do modo "singular" como ocorreu. Tenho a certeza que todas as partes envolvidas cumpriram com os procedimentos em vigor, como não podia deixar de ser.
O que me chocou e continua a chocar é o facto da regulamentação geral, que se supõe ser rigorosa e igual para todos, permitir que dois professores com doenças graves vejam negada a sua reforma por invalidez pela CGA, enquanto noutros casos estes processos sejam tratados de forma mais aligeirada. Uma lei que permite tal disparidade de critérios entre as várias juntas médicas nacionais não é certamente um lei justa e equilibrada, podendo dar origem a situações de grande injustiça, como foi reconhecido por todos, inclusivé pelo Governo.
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