Monday, April 10, 2006

Le CPE est mort

"Il a été enterré ce lundi matin par Jacques Chirac et Dominique de Villepin • Il sera remplacé par un «dispositif» en faveur des jeunes en difficulté présenté dès aujourd'hui au parlement • Les syndicats et la gauche parlent de «grande victoire» • Le Premier ministre, amer, regrette de «n'avoir pas été compris». (Liberation). Será que teve algo a ver com esta entrevista? :)

4 Comments:

Blogger brunobd said...

Um exemplo de como a globalização neoliberal que nos querem vender está longe de ser inevitável.

Na verdade as novas medidas propostas pelo primeiro-ministro francês provam que é possível ajudar os jovens mais pobres sem tirar direitos aos jovens em geral.

A vitória neste episódio dará certamente ânimo para outras batalhas. A Europa terá certamente de fazer ajustamentos mas não pode ceder em toda a linha. Se o comércio é global, tem de existir regras globais. O direito à greve, o salário mínimo e os sindicatos têm de ser adequados à realidade local, mas têm de existir.

Não é por um adversário ser mais fraco que pode utilizar um peão como se tratasse de uma rainha!

11:56 PM  
Blogger José Fernandes dos Santos said...

Com o desemprego a aumentar todos os dias e a tendência de uma menor influência dos governos nas economias nacionais, parece só restar a luta de rua para obrigar a repensar a questão, mas julgo que será inevitável a decadência do modelo social europeu, tal como o conhecemos. Cada vez é mais necessário imaginação dos governos para garantir o não afundamento do modelo social e proporcionar a criação de emprego, face aos ventos da globalização neoliberal que nos assolam.

11:17 AM  
Blogger brunobd said...

Não será fácil contrariar a globalização neoliberal. Mas a história está recheada de episódios difíceis.

A globalização é inevitável. Não é apenas económica, mas também politíca. É uma tendência que começou com os ideais europeus de uma grande Europa. é a tal aldeia global. Contudo isso não implica aceitar a globalização neoliberal. é possível conceber uma globalização que não queira o extermínio do outro. A aldeia global implica o respeito e o interesse pelas diferenças e não o desaparecimento destas. É preciso ver que com as regras que nos querem impor, os grandes beneficiários vão ser unicamente as multinacionais. Serão estes os novos senhores feudais.

Até onde é que os incentivos do Estado vão chegar para satisfazer as grandes empresas. Será que não há limites? De chantagem em chantagem podem dar a volta ao mundo. E este sempre a perder...

7:45 PM  
Blogger José Fernandes dos Santos said...

Esperemos que este caso do CPE francês não fique por aqui e que tenha servido para lançar a discussão e ficarmos todos mais atentos ao que aí vem. No meu caso, despertou-me o interesse em conhecer um pouco mais as teorias associadas à globalização.
Um abraço,
JFS

8:11 PM  

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